A. está muito cheio de si, julga-se bem adiantado na bondade, uma vez que – evidentemente como um objeto cada vez mais sedutor – se sente exposto a um número sempre maior de seduções, que até então lhe eram totalmente desconhecidas. A explicação certa, porém, é que nele se instalou um grande demônio, e uma infinidade de outros, menores, vem vindo para servir ao maior.
Franz Kafka, in Aforismos reunidos
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