segunda-feira, 13 de maio de 2019

Viver de aparências

O homem social vive constantemente fora de si mesmo e depende da opinião dos outros para poder viver, de tal modo que parece receber a consciência de sua própria existência meramente através do julgamento dos outros a seu respeito.”
Todas as coisas são reduzidas à aparência. Mesmo honra, amizade, virtude e, muitas vezes, também o vício tornam-se nada mais que teatralidade e artifício. Estamos reduzidos a perguntar aos outros o que somos, nunca ousamos fazer essa pergunta a nós mesmos … Tudo que temos de mostrar de nós é uma aparência frívola e enganosa, honra despida de virtude, razão despida de sabedoria, prazer despido de felicidade.”
Jean Jacques Rousseau, in Discurso sobre a origem da desigualdade

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