Saia,
me deixe,
me
ausente:
forçoso
é partir.
Ou
eu me exilo,
arrumo
a mochila
e
vou.
Já
bastou -
Não
vê as fotos
e
fatos corroídos?
Novas
buscas
-
Necessárias, capitais -
Não
te chamo mais de amor.
Se
avexe,
urge
o tempo.
De
bom, nada restou.
O
ciúme, cadê?
Evaporou.
Se
não você
pegarei
o Zeppelin
sem
check-in
só
com o bilhete de ida.
Mas,
ah,
se
algo rebrotar
com
ares de bom inverno
faço
o inverso
da
partida
retomo
o rumo
me
aprumo
reintrelaçar
os cordões,
os
cordéis
e
retomarei:
“Ô,
mô, amô, amor!”
Elilson
José Batista,
in Versos
à procura de canções
Nenhum comentário:
Postar um comentário