Por
oposição ao propósito da máquina educacional de transformar
crianças em adultos, Nietzsche sugeria o oposto e dizia que “a
maturidade de um homem é encontrar de novo a seriedade que se tinha
quando criança, brincando”.
Desanimado
com a estupidez dos adultos, ele escreveu: “Gosto de me assentar
aqui onde as crianças brincam, ao lado da parede em ruínas, entre
os espinhos e as papoulas vermelhas. Para as crianças, eu sou ainda
um sábio, e também para os espinhos e as papoulas vermelhas”. Os
adultos não o entendiam porque ele escrevia como criança.
Rubem
Alves, in
Do
universo à jabuticaba
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