“O
mal da província não está só nessas pequenas vaidades
inofensivas, o seu pior mal provém de um exagerado culto ao
dinheiro. Quem não tem dinheiro nada vale, nada pode fazer, nada
pode aspirar com independência. Não há metabolia de classes. A
inteligência pobre que se quer fazer, tem que se curvar aos ricos e
cifrar a sua atividade mental em produções incolores, sem
significação, sem sinceridade, para não ofender os seus
protetores. A brutalidade do dinheiro asfixia e embrutece as
inteligências”.
Lima
Barreto, in
Os
Bruzundangas
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