“Possuímos,
segundo dizem os entendidos, três poderes: o Executivo, que é o
dono da casa, o Legislativo e o Judiciário, domésticos, moços de
recados; gente assalariada para o patrão fazer figura e deitar
empáfia diante das visitas. Resta ainda um quarto poder, coisa vaga,
imponderável, mas que é tacitamente considerado o sumário dos
outros três. (...) Aí está o rombo na Constituição quando ela
for revista, metendo-se nela a figura interessante do chefe político,
que é a única força de verdade. O resto é lorota.”
Graciliano
Ramos, em
artigo de 1915, no Jornal de Alagoas
Nenhum comentário:
Postar um comentário