“As
'visões
de passado'
(segundo a fórmula de Benveniste) são construções. Justamente
porque o tempo do passado não pode ser eliminado,
e é um perseguidor que escraviza ou liberta, sua irrupção no
presente é compreensível na medida em que seja organizado por
procedimentos da narrativa, e, através deles, por uma ideologia que
evidencie um continuum
significativo e interpretável do tempo.”
Beatriz
Sarlo,
in Tempo
passado - cultura da memória e guinada subjetiva
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