“Diz que direi ao senhor o que nem
tanto é sabido: sempre que se começa a ter amor a alguém, no
ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente
quer que isso seja, e vai, na ideia, querendo e ajudando; mas, quando
é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama interiço fatal,
crescendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor, desse
cresce primeiro; brota depois.
Fala
de Riobaldo, in Grande sertão: veredas, de Guimarães
Rosa
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