segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Animalidade

“Mesmo que a humanidade, formulada em primeiro lugar, seja a seguir posta em dúvida, é com fundamento nessa certeza inicial que se interroga a humanidade do outro. O caso recíproco nunca acontece: não nos perguntamos se um golfinho, ou um chipanzé, é humano, apenas nos interrogamos quanto à sua inteligência ou linguagem – aproximamo-nos, por certo, do limiar para lá do qual a animalidade cessa.”
José Gil, in Pedagogia dos monstros

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