“À beira da cisterna, de joelhos no
cimento limoso, tento ver meu rosto dentro da água. A água, que parece dura,
petrificada pela ausência de peixes e de vozes, olha-me baça – o olho de um
morto. Reflete apenas linhas imprecisas, a interrogadora mancha da cabeça
contra o véu nublado. Cuspo na minha cara, no vago reflexo da minha cara e
levanto-me.”
Osman
Lins, in Avalovara
Nenhum comentário:
Postar um comentário