quinta-feira, 14 de março de 2013

A insustentável leveza de ser... poeta

No meio da poesia sonolenta
Surge uma frase violenta.
E daí? Alguém interroga.
Outro, descontente, se arroga
Do direito de reprovação.
Não mede meias-palavras,
Tira da sua imensa lavra
A execrável vontade de punição.
Para que isso? Pergunto eu.
Fico sem resposta, decerto
Que o pensamento meu
Não foi, no limite certo,
Entendido com clareza.
“Poesia sonolenta... frase violenta...”
Está maluco o escritor?
Não está. Eu, um sonhador,
Externo com toda franqueza:
Quem vos fala não é profissional,
Mas sim um mero poeta
Que por ventura se esconde em mim.
Elilson José Batista

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