Em cada mão se arrebenta um calo
E o suor espesso pelo seu corpo escorre
Um sangue fervente em cada veia corre
E um sol de fogo, ardente, a castigá-lo.
Quando vestido em sombra o dia morre
As mãos dolentes a Deus pedem regalo
O corpo alquebrado pede abalo
E o estômago vazio pede porre.
E na tipóia, o sertanejo, em noite insone,
Espera que o vigor não lhe abandone,
Pois o amanhã lhe trará mesma peleja,
De enxada, terra seca e luta apenas,
Vai vivendo assim, a duras penas,
A rotina da vida sertaneja.
E o suor espesso pelo seu corpo escorre
Um sangue fervente em cada veia corre
E um sol de fogo, ardente, a castigá-lo.
Quando vestido em sombra o dia morre
As mãos dolentes a Deus pedem regalo
O corpo alquebrado pede abalo
E o estômago vazio pede porre.
E na tipóia, o sertanejo, em noite insone,
Espera que o vigor não lhe abandone,
Pois o amanhã lhe trará mesma peleja,
De enxada, terra seca e luta apenas,
Vai vivendo assim, a duras penas,
A rotina da vida sertaneja.
Zenóbio Oliveira, poeta e radialista mossoroense
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