Em
sua autobiografia, Jung conta um sonho impressionante (mas qual deles
não o é?). Achava-se em frente a uma casa de oração, sentado no
chão e na posição do lótus, quando notou a presença de um iogue
mergulhado em profunda meditação. Aproximou-se e viu que o rosto do
iogue era o seu. Aterrorizado, afastou-se, acordou e se pôs a
conjeturar: é ele aquele que medita; sonhou e eu sou o seu sonho.
Quando
ele despertar, eu já não existirei.
Rodericus Bartius, Los que son números y los que no lo son, em Livro de Sonhos, de Jorge Luis Borges
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