“Mesmo
minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria
solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente
todo embrulhado com papel enfeitado de presente nas mãos - e não
ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em
situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o
tom de tragédia, então raramente embrulho com papel de presente os
meus sentimentos.”
Clarice
Lispector
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