Minha
pátria é minha infância.
Por
isso vivo no exílio.
Talvez
o barco contasse
deste
percurso no tempo.
De
como seria o escafandro
isento
de tal mergulho.
Minha
pátria é sob a pele:
Cargueiro
no mar de névoa.
Antigamente
os conflitos
não
aspiravam a ser.
De
como fiquei trancado
na
torre em que era dono.
E
a certeza como faca
engolindo
a própria lâmina.
De
como se libertaram
os
mitos presos na forca,
e
o exato espanto vindo da terra,
dos
gestos do imperador.
Cacaso, em Poesia completa
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