A
enchente de 1941. Entrava-se de barco pelo corredor da velha casa de
cômodos onde eu morava. Tínhamos assim um rio só para nós. Um rio
de portas adentro. Que dias aqueles! E de noite não era preciso
sonhar: pois não andava um barco de verdade assombrando os
corredores?
Foi
também a época em que era absolutamente desnecessário fazer
poemas…
Mário Quintana, in Sapato Florido (1948)
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