quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Artista brasileira Marina Amaral ganha fama colorindo o passado em fotos históricas

Prisioneiros são libertados do campo de concentração de Wöbbelin, em abril de 1945 
Prisioneiros são libertados do campo de concentração de Wöbbelin, em abril de 1945 (Foto original: Arquivo Nacional dos EUA)

A ciência diz que cores são capazes de despertar emoções - talvez isso esteja por trás do impacto do trabalho da mineira Marina Amaral, que se especializou em colorir digitalmente fotos em preto e branco.
Na tela do computador em sua casa em Belo Horizonte, a artista de 21 anos dá nova vida ao passado devolvendo cores - em tons impressionantemente realistas - a registros históricos por meio do programa Photoshop.
Conforme os tons de cinza dão lugar a azuis, vermelhos, verdes ou marrons, o sofrimento de um prisioneiro de campo de concentração alemão parece tornar-se mais intenso. E a destruição causada na cidade japonesa de Hiroshima pela bomba atômica fica ainda mais impactante.
“Acho que as fotos em preto e branco acabam distanciando as pessoas. O evento registrado parece quase irreal. Cores quebram essa barreira e nos aproximam dessa realidade”, diz Marina, que começou a colorir fotos casualmente e, desde o início do ano, fez disso sua profissão.


Marthin Luther King Jr. marcha pelos direitos civis de negros em Washington, nos EUA 

Marthin Luther King Jr. marcha pelos direitos civis de negros em Washington 
Marthin Luther King Jr. marcha por direitos civis para negros em Washington, nos EUA


Desempregados se reúnem nas ruas de San Francisco, nos EUA 

Desempregados se reúnem nas ruas de São Francisco, nos EUA 
Desempregados se reúnem nas ruas de San Francisco, nos EUA

Região conhecida como Banana Docks, no píer de Nova York, no início do século 20 

Região conhecida como Banana Docks, no pier de Nova York, no início do século 20 
Região conhecida como Banana Docks, no píer de Nova York, no início do século 20

Marina aprendeu a mexer no Photoshop por conta própria quando era criança e uniu essa habilidade ao seu fascínio por história depois de conhecer pela internet técnicas para recuperar cores em fotos antigas.
Desde abril do ano passado, ela passou a se dedicar quase exclusivamente a esse tipo de trabalho e avalia que a prática lhe permitiu sofisticar seu estilo e até mesmo desenvolver métodos próprios.
Muitas das fotos nas quais trabalha são de domínio público, obtidas em bancos de imagens de fundações e instituições governamentais, como a Biblioteca do Congresso e o Arquivo Nacional dos Estados Unidos e a Biblioteca Britânica.
Veja a matéria completa da BBC Brasil aqui.

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