Nem
sequer a saliva é meu sustento?
Os
meus crimes, Senhor, confesso e choro.
Que
farei de meus males no aposento?
Ó
Deus! Ó Redentor! Ó Pai, e Amigo!
O
meu ser, o meu nada é sombra, ou vento.
Aonde
encontrarei paterno abrigo?
Se
o não busco na fonte da Verdade,
De
Ti mesmo, e de mim sendo inimigo.
Porque
sofres a minha iniquidade?
De
meus erros a máscara não tira?
Apaga,
enfim, Senhor, tanta maldade;
Ah,
não soltas do teu furor as iras?
Eis
que eu durmo no pó… Se me buscares
Amanhã,
já não sou, bem que me firas.
O
Livro de Jó
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