“A janela
aberta, a música, a chuva. E eu me renovo ao influxo de lembranças antigas -
sim, eu mesmo, finalmente – sentindo-me de novo perdido e infantil, dentro
desse corpo desconhecido que envelhece, que a cada minuto se torna diferente,
como a vela que escorre, deforma-se, ao mesmo tempo em que a chama renasce, no
íntimo, azul e pura.”
Lúcio Cardoso, in Diários
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