Se
tiver que ir,
vai.
O
que fica para trás,
não
sendo mentira,
não
racha,
nem
rompe,
não
cai.
Ninguém
tira.
Já
que vai,
segue
se depurando pelo trajeto,
para
desembarcar passado a limpo,
sem
máscara,
sem
nada,
sem
nenhum desafeto.
Quando
chegar,
sobe
ao ponto mais alto do lugar,
onde
a encosta do mundo
faz
a curva mais pendente.
Então
acena.
De
onde eu estiver, quero enxergar
esse
momento em que você vai constatar
que
a vida vale grandemente a pena.
Flora Figueiredo, em Amor a céu aberto
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