Não
pode a morte me vencer.
Lutei
e vivi. O corpo
Infatigável
contra a alma,
Ao
branco voo do dia.
Nas
ruínas de Troia escrevi:
“Tudo
é morte ou amor”,
E
desde então não tive
Descanso.
Disse em Roma:
“Não
há deuses, só tempo”,
E
desde então não tive
Redenção.
Calei-me na Espanha
Pois
a voz da ira desafiava
O
esquecimento com meus tutanos,
meus
humores, sangue; e
Desde
então não cessou
O
incêndio.
De
repouso
Sirva
terra estrangeira
Ao
herói. Canta fresca erva
Como
abelha do pó por suas
Pálpebras.
Eu não me rendo:
Quero
viver cada dia em
Guerra,
como se fosse o último.
Meu
coração luta contra o mar.
Jorge Gaitán Durán
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