A crise do mundo: falta de amor
“Sou
otimista com relação ao homem. Não penso em Hitler sem me lembrar
também de Mozart. Acho que o homem é um animal agressivo, não há
dúvida, mas a diferença entre ele e o lobo é que a criatura humana
pensa, é ao mesmo tempo sujeito e objeto, tem a capacidade de ver o
seu lado negativo e deplorá-lo. Não ignora que tem um futuro. Tem
também a consciência de sua finitude. É – salvo as aberrações
– capaz de compaixão, de contrição e de amor. E a crise do mundo
moderno não será principalmente a falta de amor?”
Érico
Veríssimo,
in Incidente em Antares
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