Em
uma palestra em uma universidade em Cartagena das Índias, Colômbia,
um estudante fez uma clássica e intrigante pergunta: “Para que
serve a utopia?”, para Fernando Birri. O
outro palestrante, Eduardo Galeano, pensou na hora, com dó: “Ele está encrencado!” Mas ele
respondeu magnificamente, da melhor maneira:
“A
utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta
dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por
mais que eu caminhe, jamais a
alcançarei.
Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de
caminhar.”
(Fernando
Birri,
cineasta
argentino,
citado por Eduardo Galeano, in
Las
palabras andantes?)
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