“A
sedutora miragem do distante mostra-nos paraísos que desvanecem,
semelhantes a ilusões de ótica, assim que nos deixamos arrebatar
por ela. A felicidade reside sempre, portanto, no futuro, ou ainda no
passado, e o presente parece ser uma nuvenzinha escura que o vento
empurra sobre a planície ensolarada; na frente e atrás dela, tudo é
claro; sozinha, não cessa ela própria de projetar uma sombra.”
Arthur
Schopenhauer, in O mundo como vontade
e representação
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