“Balançou
a cabeça, triste. Era verdade, ele nunca tinha realmente desfrutado
o momento, nunca tinha sentido o presente, nunca pensou: ‘É isso,
agora, hoje, é isso o que eu quero! Os velhos bons tempos são hoje,
exatamente agora. Vou ficar nesse instante, vou criar raízes nesse
lugar para sempre’. Não, ele sempre achou que o melhor da vida
ainda estava por ser descoberto e ansiava pelo futuro, quando estaria
mais velho, mais inteligente, maior, mais rico. E então veio a
revolta, a grande virada, a súbita e dramática desidealização do
futuro e o início do doloroso desejar o que já tinha sido.”
Irvin
D. Yalom,
in A
cura de Schopenhauer
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