“O
homem a quem o arrependimento, após o pecado, impõe grandes
exigências morais, expõe-se à acusação de ter tornado a sua
tarefa demasiado fácil. Não praticou o que é essencial na moral, a
renúncia; com efeito, o comportamento moral
ao longo da vida é exigido em função dos interesses práticos da
humanidade. O homem citado recorda-nos os bárbaros das grandes ondas
migradoras, que matavam e depois faziam penitência, e para os quais
fazer penitência acabou por se tornar uma técnica facilitadora do
assassínio.”
Sigmund
Freud,
in
As Palavras de Freud
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