“(…)
Em minha casa ninguém atribuía importância às minhas leituras. Eu
aproveitava pedaços de jornais que vinham embrulhando coisas e lia
em voz alta, procurando atenções e reconhecimentos. Meu pai me
olhava e repetia sempre. “Menino, deixa de inventar histórias,
você não sabe ler, nunca foi à escola” ou “Menino, deixe esse
papel e vá procurar serviço melhor pra fazer.”
Bartolomeu
Campos de Queirós
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