domingo, 11 de outubro de 2015

Pressentindo-a


Acabou pensando nela como jamais imaginara que se pudesse pensar em alguém, pressentindo-a onde não estava, desejando-a onde não podia estar, acordando de súbito com a sensação física de que ela o contemplava na escuridão enquanto ele dormia... De maneira que na tarde em que sentiu seus passos resolutos no tapete de folhas amarelas da pracinha custou a crer que não fosse outro embuste da sua fantasia.”
Gabriel García Márquez, in O Amor nos tempos do cólera

Nenhum comentário:

Postar um comentário