sábado, 12 de setembro de 2015

Gotham e a nossa necessidade de "mocinhos e heróis"

As semelhanças com nossa sociedade não são mera coincidência, embora na série existam vilões estereotipados, a doença endêmica vivida em Gotham, muito se assemelha aos padrões da nossa sociedade atual, cujo poder, corrupção, influência via meios de comunicação, deixam a população à mercê do crime organizado, de instituições corruptas e das classes dominantes.


A série acontece na cidade de Gotham tomada pelo mundo do crime e com todas as instituições corrompidas pelo poder e pelo dinheiro. Na contramão temos o policial/detetive Gordan que luta pela justiça e tenta escapar do modelo viciado instituído na cidade.
Viajando no túnel do tempo, Gotham é a cidade do Batman na infância, quando perde os pais num assalto violento, ficando órfão e sob a tutela do mordomo da família.
As semelhanças da série com nossa sociedade não são mera coincidência, embora na série existam vilões estereotipados, a doença endêmica vivida em Gotham, muito se assemelha aos padrões da nossa sociedade atual, cujo poder, corrupção, influência via meios de comunicação, deixam a população à mercê do crime organizado, de instituições corruptas e das classes dominantes.
Temos também uma boa dose de aventura, com o crescimento do Bruce (Batman) interagindo com o detetive Gordon e os anti-heróis que vão surgindo ao longo da série.
Para quem tem uma visão crítica, vale a pena entrar no pequeno universo de Gotham e perceber como a luta e pequenas ações de indivíduos, no caso o detetive Gordan e o menino Bruce, podem mudar o status quo do local onde vivemos.
Paola Caumo, in obviousmag.org

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