Era
inverno e o friozinho matinal dava preguiça de ir à escola.
Toooooinnnnn! Tocou o sinal. Já ninguém estava, só o frio. A
menina entrou correndo pelo pátio e subiu as escadas com os
cachinhos balançando. Parou atrasada no lance da escada para ver da
janela a névoa de algodão que pairava no jardim. Foi aí que
aconteceu. Com a boca entreaberta soltou, por acaso, o ar da
respiração. Para sua surpresa, saiu uma fumacinha branca da boca,
mágica. Sob encanto, soltou um riso largo. Nunca mais se esqueceu
disso.
Regina
Fernandes, in ideiasehistorias.blogspot.com.br
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