sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Quando o escritor se cala


“Formados na escola dos veleidosos, idólatras do fragmento e do estigma, pertencemos a um tempo clínico em que só importam os casos. Só nos interessa o que um escritor calou, o que poderia ter dito, suas profundidades mudas. Se deixa uma obra, se explica, assegura no esquecimento.
Magia do artista irrealizado..., de um vencido que desperdiça suas decepções, que não sabe fazê-las justificar.”
Emil Michel Cioran, in Silogismos da amargura

Nenhum comentário:

Postar um comentário