“Formados
na escola dos veleidosos, idólatras do fragmento e do estigma, pertencemos a um
tempo clínico em que só importam os casos.
Só nos interessa o que um escritor calou, o que poderia ter dito, suas
profundidades mudas. Se deixa uma obra,
se explica, assegura no esquecimento.
Magia do artista irrealizado..., de um
vencido que desperdiça suas decepções, que não sabe fazê-las justificar.”
Emil
Michel Cioran, in Silogismos da amargura
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