Nós escolhemos como encarar a vida:
Podemos levar tudo como se estivéssemos a passeio, ou podemos levar a
sério o que resolvermos fazer por aqui. Não vou dizer como você deve viver a
sua vida, pois cada um sabe a que veio, e se não sabe é porque assim escolheu.
Eu descobri que o modo passeio não funciona para mim. Sei que perdi muita coisa boa e espontânea que poderia ter vivido, mas todas as minhas tentativas de ser imatura sempre foram forçadas desde que me conheço por gente.
Eu descobri que o modo passeio não funciona para mim. Sei que perdi muita coisa boa e espontânea que poderia ter vivido, mas todas as minhas tentativas de ser imatura sempre foram forçadas desde que me conheço por gente.
Então ao invés de tentar viver essa vida jovem e desprendida resolvi
assumir minha velhice precoce e entediada, praticamente (completamente) sem
amigos e dedicada a aprender coisas que interessam a quase ninguém, e não me
envergonhar mais por meu jeito chato de ser. Chato mesmo porque eu nunca fui e
nunca serei o tipo de gente excitante e interessante que atrai atenções.
Apesar de sempre ter procurado aprovação e atenção, hoje sei que o que
preciso de verdade é de equilíbrio. Equilíbrio de humores, emoções, atitudes.
Aprendi que tentar ter milhões de amigos e histórias para contar não fará com
que eu me sinta em paz. Porque é de paz que preciso, e tentar ser alguém
diferente não me trará isso.
Por fim não há nada de errado em sermos quem somos e sermos diferentes,
não no sentido em que a mídia tornou moda, mas realmente diferentes do que é
esperado.
Afinal de contas, não estamos aqui para satisfazer expectativas alheias.
Estamos aqui para irmos de encontro com o que esperamos e planejamos para nós
mesmos, independente da maneira como escolhemos chegar até lá.
Larissa
Caramel, coluna Insólito, in lounge.obvious.mag
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