De camisa volta-ao-mundo bem decente
E calça de tergal boca-de-sino
Com meu sapato pisante bico fino
E no braço um relógio Orient
Brilhantina no cabelo, passo o pente,
Tiro lá do colchão trinta corró
Na bodega de Zé de Antoin Cotó
Compro cheiro de mistral, tomo uma pinga,
Monto no jegue e desabo na caatinga
À procura do diabo de um forró.
Zenóbio Oliveira, poeta mossoroense
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