segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Há uma gota de sangue no cartão postal


Eu sou manhoso eu sou brasileiro
Finjo que vou mas não vou minha janela é
A moldura do luar do sertão
A verde mata nos olhos da mulata

Sou brasileiro e manhoso por isso dentro
Da noite e de meu quarto fico cismando na beira
      De um rio
Na imensa solidão de latidos e araras
                                                     Lívido
De medo e de amor.

Cacaso

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