A mala que guarda sagrados segredos
Os livros, brinquedos, as traças, cupim
As velhas cantigas de vozes em coro
Lembranças alegres de tempos sem fim.
Crianças libertas de vis preconceitos
Nem pensam direito, sem rumo, é assim
Mas andam felizes sorrindo por vento
Cantando e brincando sem tempo ruim.
Saudades dos banhos, nos rios e lagos
Nadando e brincando, pescando anequim
Sussurros e gritos vagueiam nos ventos
Riscando as escritas do meu folhetim
Estórias e sonhos guardados na mente
Deslizam no tempo, deixadas por mim.
Rogério Dias, escritor mossoroense
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