Tanto canto que não morro
Fujo, corro e não sossego.
Fujo, corro e não sossego.
Olho o limbo
Entrego o olho
Foco o fraco e cuspo fogo
Quem tem o vento me vê
Quem vem no vento, me tem
Pasto o sono, cubro o morro
Roço o mato, mato o morto
Mordo o rabo
Pico fumo
Fecho o tempo e
Corto o couro
Quem tem o vento me vê
Quem vem no vento me tem
Soleira, cancela,
Panela, farinha
Panela, farinha
Bigorna, marreta
Batalha, briguinha
Desejo, banquete
Sandália, fivela
Fogueira, vaidade
Palácio, casinha
E o mundo roda, roda, roda. Batalha, briguinha
Desejo, banquete
Sandália, fivela
Fogueira, vaidade
Palácio, casinha
Artemilson Lima, cantor e compositor pauferrense
onde está o restante do poema, homi?
ResponderExcluirAí vai o restante.
ResponderExcluirSoleira, cancela,
Panela, farinha
Bigorna, marreta
Batalha, briguinha
Desejo, banquete
Sandália, fivela
Fogueira, vaidade
Palácio, casinha
E o mundo roda, roda, roda.
Saudações, Artemilson.
ResponderExcluirQuando fui teu aluno no CEFET, descobri que eramos conterrâneos e que compartilhávamos o gosto por Ken Parker, mas não sabia que voce era poeta. Fico feliz por isso.
Grande abraço!