Elegia do ser ausente
Meus dedos
Entraram sob teus crepúsculos –
Saudade...
A luz e a manhã de teu dia
É noite e triste alegria
No som de tua explosão.
Meus pés
Pisaram as esquinas
E, na embriaguez de teu beijo,
O corpo meu (todo) noticiou tua ausência...
Forte, grave,
Lenta...
*Do livro A Noite de Luvas Brancas, do Poeta Mário Gérson, lançamento, hoje, às 19:30, na Biblioteca Ney Pontes Duarte.
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